Milagres atuais em Israel

Alguns desses milagres são fáceis de reconhecer, como o quão bem a operação do bipe funcionou ou o quão bem interceptamos ou detonamos aquelas centenas de drones e mísseis lançados contra nós pelo Irã. Outros milagres foram mais difíceis de reconhecer. E então tem o que aconteceu semana passada. Foi um milagre da magnitude da abertura do Mar Vermelho. Estou falando de um milagre aberto que poderia ter terminado de forma bem diferente… Se você conhece meu trabalho, sabe que sou muito cuidadoso com o que compartilho, então confie em mim: é baseado em uma fonte confiável.

 

Na quinta-feira a noite (20/02/25), uma jovem notou um objeto suspeito em um ônibus no centro de Israel. Ela informou o motorista, que parou o ônibus em uma estação, desceu todos os passageiros e, naquele momento, o ônibus explodiu e ficou completamente destruído. Mas esse não foi o fim. Nem perto. Nas horas seguintes, mais quatro bombas foram descobertas em ônibus. Algumas explodiram, outras foram desarmadas antes de explodir. Algumas falharam. Segundo minha fonte, 15 ônibus iriam explodir na manhã de sexta-feira. Os terroristas teriam programado o cronômetro para 21, em vez de 9h da manhã.

 

E isso foi o pior? Nem perto. Além dos 15 ônibus, cinco homens-bomba foram escalados para detonar bombas no trem e ao mesmo tempo, todos no centro de Israel.

Isso foi o pior? Não. Essa foi a “parte boa”. De onde veio esse ataque? De Gaza? Não. Da Judeia e Samaria. Em outras palavras, esses terroristas vieram de dentro de Israel.

E aqui vem a parte mais chocante: tudo antes não passava de uma distração, assim como os foguetes que chegaram em 7/10. Apenas uma distração para a verdadeira invasão.

 

Minha fonte diz que, enquanto os ônibus e os terroristas estavam sendo explodidos, forças de segurança e emergência em massa deveriam correr para o local, momento em que haveria uma grande brecha na cerca de segurança, e muitos terroristas da Judeia e Samaria invadiriam Israel e realizariam um “7/10 – 2.0”. Só que desta vez não seria de Gaza, mas uma invasão de praticamente todas as principais cidades de Israel. Vale ressaltar que não temos explosões de ônibus em Israel há décadas. Fazemos esses acordos e libertamos terroristas, alguns dos quais foram os arquitetos por trás dos atentados aos ônibus durante a Intifada, e, de repente, voltaram a tentar explodir os ônibus.

 

Não consigo imaginar alguém acreditando que isso seja uma coincidência. Tudo isso aconteceria na hora do rush e teria causado centenas, talvez milhares de mortes de israelenses.

Semana passada, tivemos um dos dias mais difíceis da história de Israel. Talvez o mais difícil. Todos nós nos sentimos desesperados, cada um de nós. Quando sofremos, Hashem sofre conosco. Não sei sobre você, mas semana passada, quando vi os caixões dos anjos Bibas, olhei para Hashem e perguntei por quê. Por que nos causar tanta dor? Por que deixar o Hamas fazer isso conosco?

 

Eu disse a mim mesmo que ficaríamos bem, mas não tinha certeza se isso era verdade. D’us ainda está cuidando de nós? Ele nos abandonou? Ele virou as costas para nós? Então, enquanto os reféns estavam sendo libertados, um lindo arco-íris apareceu no céu sobre Israel, um sinal da época de Noach de que D’us nunca mais destruiria o mundo nem permitiria que ele fosse destruído.

 

Mesmo assim, eu me senti muito triste e bravo. E então as notícias começaram a chegar. Um ônibus explodiu. Nenhum ferimento. Hmm… “Como isso é possível?” Fiquei pensando. Então outro ônibus explodiu. Nenhum ferimento. E um terceiro. Nenhum ferimento. Senti a presença de D’us novamente. Eu pude respirar novamente. E as notícias continuaram chegando. Mais bombas descobertas. Mais inteligência. Este deveria ser o maior ataque desde 7/10, talvez até maior.

 

Mas foi completamente frustrado. Por quem? O exército israelense? Não. Shabak? Não. O Mossad? Não. Este foi um ataque massivo impedido 100% pelo próprio D’us. E por uma jovem muito atenta que percebeu o objeto suspeito. Se o que o Hamas planejou tivesse dado certo na sexta-feira de manha, eu não estaria escrevendo estas palavras. Mas D’us tinha outros planos e, depois de toda a dor que Seus filhos suportaram , Ele sentiu que precisávamos de um lembrete de Sua presença. Ele sentiu que precisávamos lembrar que Ele está conosco, agora e sempre. E ele estava certo. Precisávamos disso.

 

Este evento pode entrar para a história como um dos maiores milagres que o povo judeu já vivenciou desde os tempos bíblicos. “Há duas maneiras de viver a vida: uma é como se nada fosse um milagre. A outra é como se tudo fosse um milagre.” Alguns explicarão como o Domo de Ferro funciona e concluirão que não é um milagre. O mesmo vale para a funda de David e o sistema de flechas. Alguns dirão que todos aqueles foguetes e drones não interceptados por Israel caíram em espaços vazios. E você pode não acreditar que isso foi um milagre.

 

Os pagers? Os walkie-talkies? Capturar Nasrallah? Deif? Eles atribuíram tudo isso à inteligência israelense. Mas isso? O que aconteceu ontem à noite? Israel não teve nada a ver com isso. Se você não vê isso como um milagre, só há uma explicação: você não quer ver isso como um milagre. Abra os olhos. Limpe seus óculos. Hashem está aqui conosco em nossa dor, e a cada dia que passa estamos um dia mais perto da Geulá!

 

Por enquanto, quero apenas reconhecer a grandeza de Hashem e, em nome das centenas, talvez milhares de israelenses que deveriam estar mortos agora, apenas dizer: obrigado. Eu sou aquele que é… “Deem graças ao Senhor, porque Ele é bom; porque a Sua misericórdia dura para sempre! Bendito és tu, Senhor, nosso D’us, Rei do universo, que recompensas com bondade aqueles que me devem e que me concedeste todo o bem!” Dizemos esta bênção quando somos salvos de uma tragédia. E mais uma vez, a nação judaica foi salva da tragédia. Obrigado, Hashem!

 

Texto escrito por: Hilel Fuld